Após o referendo do Brexit em Junho desse ano, o Reino Unido teve o maior número de deportações de cidadãos europeus, foram quase 5000 deportados.
Mesmo tendo dito a primeira ministra, Theresa May que seria garantido os direitos dos cidadãos europeus até a saída do Reino Unido da União europeia, o cenário é bem diferente do prometido.
O compromisso assumido com a União Europeia era para assegurar a residência aos cidadãos europeus que ali residiam e traçar uma política mais acirrada para a deportação aos migrantes ilegais que vivem no país.
“Os cidadãos da UE são parte integrante do tecido econômico, cultural e social do nosso país e sempre é claro que vamos proteger seus direitos”, disse a ministra.
Em apenas três meses do ano, obteve-se um aumento de 26% dos cidadãos europeus que foram obrigados a deixar o país, comparando ao período semelhante em 2016. Segundo os dados fornecidos pelo jornal ‘The Independent’.
Com a legislação europeia próxima, quem pode ser retirado do país são: Os cidadãos que ultrapassem dos seus direitos ou tenham infringido alguma lei, como cometido algum crime ou que comprometam de alguma forma a ordem pública e a seguraça nacional. Entretando, também estão dentro dessa “categoria”, os cidadãos europeus que não podem comprovar residência.
“A liberdade de circulação no Reino Unido é cada vez mais um privilégio reservado aos ricos”, sublinha Benjamin Morgan, representante do grupo de apoio aos migrantes, North East London Migrant Action (NELMA).
Fonte: The independent