Não é só porque uma cidade tem um custo de vida baixo que ela se torna atraente para futuros moradores. Não adianta gastar pouco e enfrentar problemas como violência e guerra civil.
Um relatório publicado pelo banco UBS fez um ranking de cidades de acordo com o custo de vida. Kiev, na Ucrânia, ficou em último lugar na lista — ou seja, foi considerada a mais barata. Só que a crise política entre a Ucrânia e a Rússia não ajudou a região nos últimos meses e a cidade não é exatamente atraente para estrangeiros.
A Forbes usou esse relatório como base para fazer uma lista com as cidades com melhor custo-benefício, considerando o preço e o seu apelo para estrangeiros.
Vilnius, Lituânia
A população é jovem e o país faz parte das economias com maior crescimento na região. Passou a usar o euro como moeda em janeiro deste ano e tem fortes vículos políticos e econômicos com países escandinavos.
Varsóvia, Polônia
Algumas mudanças políticas criam incertezas em relação ao futuro da economia, mas a previsão é que o país apresente um crescimento saudável nos próximos anos por causa do consumo das famílias e de um mercado de crédito dinâmico. Segundo a pesquisa FocusEconomics, o PIB deve crescer 3,5% este ano, um dos melhores resultados do leste europeu, e deve se manter nesse patamar em 2016.
Budapeste, Hungria
Recentemente, a Hungria adotou uma imposto único de 15%, que não varia de acordo com a renda dos cidadãos. O consumo privado deve substituir os investimentos como o maior motor do PIB este ano. O crescimento também é ajudado pela diminuição da dívida, dos preços de energia e do desemprego. O PIB deve crescer 3% este ano.
Riga, Letônia
Uma das cidades mais seguras e baratas do mundo. Sua economia está mais atrelada à Finlândia atualmente do que à Rússia. O PIB per capita é de US$ 13 mil e a previsão de crescimento da Letônia este ano é de 2,3%.
Praga, República Tcheca
O país tem uma economia estável e a cidade é muito cosmopolita. A economia deve ser ajudada pela recuperação da zona do euro, pela política monetária, peços preços baixos do petróleo e um aumento no gasto das famílias. O país deve crescer 3,5% este ano.
Bucareste, Romênia
No ranking, aparece como a terceira cidade mais barata. Em setembro, o parlamento aprovou a redução de um tributo sobre produtos, que cairá de 24% para 19% até 2017, além de outros incentivos fiscais. O país ainda está recebendo ajuda do FMI, mas deve crescer 3,3% nos próximos dois anos.
Sofia, Bulgária
A cidade só perde para Kiev no ranking das cidades mais baratas. Seu crescimento deve ser afetado este ano porque a economia do país está muito ligada à Grécia — o PIB deve crescer 1,8% este ano. Em setembro, o Banco Mundial assinou um acordo bilateral para ajudar o país a investir em energia e inrfaestrutura.
Fonte: Época Negócios