Vila na Suiça tem 15 moradores e mais o prefeito

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Com apenas 16 habitantes e localizada no Cantão Suiço de Ticino, a pequena vila de Corippo sofre uma luta diária para não acabar.

O local já existe há mais de 600 anos, e ao longo do tempo foi perdendo seus habitantes para as grandes cidades e capitais, com promessas de novas oportunidades de estudo e trabalho.

O turísmo nas últimas décadas nos lagos de Locarno e Lucano, região conhecida como “Riviera Francesa”, foram evitados por conta ao risco da Malária, contudo, com a doença erradicada chegaram os turistas. Ao mesmo tempo, o tradicional cultivo agrícola nas montanhas se tornou cada vez menos viável economicamente. Assim, o estilo de vida da vila começou a morrer.

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A única forma de ligação entre Corippo e Locarno, uma movimentada cidade, que leva cerca de 30 minutos de distância é através de um estreita estrada de muitas curvas, sendo desinteressante ao turista.

Sem crianças, jovens e escolas, apenas com uma população composta de aposentados, o único que trabalha é o prefeito Claudio Scettrini.

Foto: BBC

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O que Corippo tem?

Hoje são 60 casas, sua arquitetura é feita de pedras tradicionais, telhados de pedra seca, os pisos são de madeiras originais e lareiras por todo os lados. Contudo, a maioria encontra – se vazias e abandonadas, intocadas desde 1950. Alguns moradores emigraram para os Estados Unidos e outros simplesmente morreram, não restando ninguém para limpar as propriedades.

“A vida em Corippo e em vilas similares é especial”. “É como se transportar para outro século. O tempo desacelera, todo mundo se conhece e você sente a autenticidade da vida em uma vila que existe há séculos.” E agora com o apoio de uma fundação dedicada a preservar Corippo, um plano foi desenvolvido: transformar algumas das casas vazias em quartos de hotel. O conceito é conhecido como albergo diffuso (ou “hotel difuso”), já foi testado em algumas vilas em montanhas na Itália, mas nunca na Suíça. Diz o diretor de turismo do cantão de Ticino, Elia Frapolli,

Já o arquiteto Fabio Giacomazzi terá um longo caminho pela frente, isso porque a ideia é modernizar o interior das casas sem deixar de perder sua história. “As portas originais serão mantidas, as madeiras e pedras originais também devem ficar. A experiência dos hóspedes deverá ser similar à vida no século 19 em Corippo”, diz Giacomazzi.

E mesmo que demore algum tempo para que todo o projeto fique pronto, já há pedidos de reservas.

 

Fonte: BBC

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