8 de Março – Mulheres, merecem muito mais que um dia.

Dia Internacional da Mulher é um momento para as mulheres de todo o mundo comemorar suas lutas e celebrar suas conquistas. As Nações Unidas proclamaram formalmente o dia 8 de Março como o Dia Internacional da Mulher, em 1975. As raízes do Dia Internacional da Mulher pode ser rastreada até as lutas das trabalhadoras no final do século XIX e início do século XX.

Origem

Dia Internacional da Mulher – 8 de março – originou-se do movimento sindical nos Estados Unidos no início do século XX, especialmente no ativismo das mulheres que trabalhavam na indústria de roupas “sweatshops” da época. Em 1907, as mulheres realizaram uma “Marcha Fome” em Nova York, em protesto contra as condições de trabalho perigosas e períodos muito longos de trabalho, e chamando para uma jornada de trabalho de dez horas e melhores salários . A polícia atacou a marcha, e no ano seguinte em 08 de março de 1908 então uma marcha comemorativa foi realizada, que se tornou um marco na história das mulheres. Esta data é o que hoje celebram como o dia Internacional da Mulher, e em 1911 tornou-se internacional.

Aproveito para citar algumas mulheres que marcaram e fizeram história em sua época. Aqui estão elas:

Joana d’Arc

Santa e heroína francesa , Joana foi uma importante personagem da história francesa, durante a Guerra dos Cem Anos (1337-1453), quando seu país enfrentou a rival Inglaterra. Ela canonizada (transformada em santa) no ano de 1920. Morreu na fogueira por heresia.

Ana Bolena

Foi rainha da Inglaterra e a segunda esposa (1501-1536) do monarca inglês Enrique VIII. Morreu decapitada na Torre de Londres após que seu marido a acusasse de adultério e seu próprio pai, condenou-a. A ascensão e queda de Ana Bolena, considerada a mais controversa rainha consorte da Inglaterra, inspiraram inúmeras biografias e obras ficcionais.

Carlota Joaquina

Filha primogênita do rei da Espanha Carlos 4°, Carlota Joaquina de Bourbon (1775—1830) foi nasceu em Aranjuez. e com apenas dez anos, casou-se por procuração com o príncipe de Portugal D. João. Foi infanta de Espanha, princesa do Brasil e rainha de Portugal por seu casamento. Por conta da sua personalidade forte ficou conhecida como A Megera de Queluz.

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Foto: Reprodução Google

Maria Quitéria

Maria Quitéria de Jesus (1792-1853) foi militar brasileira e considerada a Joana D’Arc brasileira. Pioneira na luta de reconhecimento da independência. Com grande habilidade no uso da arma de fogo, inscreveu-se como voluntária para lutar contra as províncias que não reconheciam D.Pedro como imperador. Vestiu-se de homem para alistar-se no exército. Morreu aos 61 anos no anonimato nos arredores de Salvador.

Anita Garibaldi

Anita Garibaldi (1821-1849) foi a “Heroína dos Dois Mundos“. Foi homenageada por esse título por ter participado no Brasil e na Itália, ao lado de seu maridoGiuseppe Garibaldi. Lutou na Revolução Farroupilha (Guerra dos Farrapos), na Batalha dos Curitibanos e na Batalha de Gianicolo, na Itália. Em Salvador foi homenageada com o nome de uma avenida; em Curitiba com o nome de uma praça e em diversas cidades com nome de ruas. E até hoje ela é considerada, uma das mulheres mais fortes e corajosas do seu tempo.

Mata Hari

Margaretha Geertruida Zelle (1876-1917), a célebre dançarina serviu-se de sua capacidade de sedução para trabalhar como espiã dos franceses para o Governo alemão. Pelo tribunal francês foi julgada por um conselho de guerra, condenada à morte e, dois meses e meio mais tarde, em 15 de outubro, fuzilada na cidade de Vincennes, na França por alta traição.

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Foto: Reprodução Google

Virginia Woolf

(1882 — 1941) foi uma escritora, ensaísta e editora britânica, conhecida como uma das mais proeminentes figuras do modernismo. Ela era membro do Grupo de Bloomsbury e desempenhava um papel de significância dentro da sociedade literária londrina durante o período entreguerras. Suicidou-se se afogando por medo de uma incipiente loucura.

Cora Coralina

Foi uma poetisa brasileira, e seu nome é pseudônimo de Ana Lins dos Guimarães Peixoto Bretas (1889—1985). Era uma mulher simples, doceira de profissão e produziu uma obra poética rica em motivos do cotidiano do interior brasileiro, em particular dos becos e ruas históricas de Goiás.

Carmen Miranda

Carmen Miranda da Cunha nasceu (1909 – 1955)) Nasceu em Portugal e com apenas 2 anos de idade, veio morar no Brasil junto de sua família. Desde a infância, demonstrava muito interesse e talento para a música e dança, se tornando sucesso no cinema, nas rádios e precursora do tropicalismo. Carmem foi a maior celebridade em sua época. Encontraram na morta no quarto de sua casa em Beverly Hills após colapso cardíaco fulminante por causa da sua dependência de barbitúricos.

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Foto: Reprodução Google

Teresa de Calcutá

Gonxha Agnes (1910-1997) foi missionária e fundou a congregação Missionárias da Caridade para ajudar aos pobres. Dois anos após sua morte, João Paulo II abriu a causa de sua canonização. Ela também recebeu o Nobel da Paz em 1979.

Edith Piaf

Édith Giovanna Gassion, (1915 — 1963 ) foi criada por sua avó, que dirigia uma casa de prostitutas e se tornou uma cantora francesa de música de salão e variedades, porém foi reconhecida internacionalmente pelo seu talento no estilo francês da chanson.

Indira Gandhi

Indira Gandhi (1917-1984) nasceu em Allahabad, Índia, filha de Jawaharlal Nehru, primeiro ministro indiano. Estudou na universidade indiana de Visva-Bharati e na Universidade de Oxford, na Inglaterra. Com a ajuda dos seus estudos se tornou primeira-ministra da Índia, entre os anos de 1966 e 1977 e entre 1980 e 1984 e a primeira mulher a ocupar o cargo de chefe do governo indiano.

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Foto: Reprodução Google

Irmã Dulce

Maria Rita de Sousa Brito Lopes Pontes (1914—1992) foi uma religiosa católica brasileira que notabilizou-se por suas obras de caridade e de assistência aos pobres e aos necessitados.

Evita Peron

Nascida em 7 de maio de 1919 na Argentina, Eva Perón1919-1952), ficou conhecida historicamente como Evita Perón. Aos 11 anos de idade, foi morar com a família em Junín, província de Buenos Aires. Eva trabalhou como atriz, modelo e locutora e se casou com o presidente argentino Peron. Considerada a mãe dos pobres, lutou pelos direitos dos trabalhadores e da mulher.

Marilyn Monroe

Seu nome verdadeiro era Norma Jean Mortenson (1926-1962), filha de Gladys Baker, que trabalhava nos estúdios RKO como editora de filmes. Marilyn protagonizou clássicos como “Os Homens Preferem as Loiras” (1953) ou “O Pecado Mora ao Lado”, se tornando um dos maiores símbolos sexuais do século 20. Diz-se que teve um romance com os irmãos Robert e John F. Kennedy.

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Foto: Reprodução Google

Margaret Tatcher

Margaret Tatcher (1925 – 2013) foi uma política britânica e primeira-ministra do Reino Unido entre os anos de 1979 e 1990. Conhecida como a “dama de ferro” conseguiu implantar importantes reformas políticas e econômicas no Reino Unido. Morreu no dia 08 de Abril de 2013, aos 87 anos, em consequência de um acidente vascular cerebral.

Diana de Gales

Princesa Diana (1961-1997) foi princesa inglesa, conhecida como a princesa do povo por sua atitude solidária com os mais desfavorecidos. Casada com o príncipe Charles, com quem teve os príncipes William e Harry. Morreu ao lado do namorado em um controvertido acidente de trânsito quando fugia da perseguição de paparazzis.

Leila Diniz

Leila Roque Diniz (1945—1972) nasceu em Niterói, Rio de Janeiro, onde passou a maior parte de sua vida. Foi conhecida como a “Mulher de Ipanema”, defensora do amor livre e do prazer sexual é sempre lembrada como símbolo da revolução feminina , que rompeu conceitos e tabus por meio de suas idéias e atitudes. Faleceu em um desastre de avião, no dia 14 de julho de 1972, aos 27 anos, quando voltava de uma viagem a Austrália.

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Foto: Reprodução Google

Frida Kahlo

Frida Kahlo ( 1907-1954) era artista plástica e foi uma das personagens mais marcantes da história do México e é vista por muitos como um ícone da criatividade feminina. Frida começou a pintar depois de ficar gravemente ferida em um acidente de ônibus, no qual fraturou a coluna e a pélvis. Foi ativista política, juntando-se à liga das jovens comunistas e à organização mexicana dos comunistas. Morreu por embolia pulmonar, mas suas últimas palavras em seu diário foram: “Espero a partida com alegria…e espero nunca mais voltar…Frida.”.

Chiquinha Gonzaga

Chiquinha foi uma compositora que marcou sua época por por conta de sua postura forte diante de uma sociedade machista e preconceituosa. Se tornou a primeira pianista de choro brasileira e autora da primeira marchinha carnavalesca, uma delas, a famosa: Ô Abre Alas, de 1899.

 

E claro, deixo os meus parabéns para todas as mulheres Brasileiras que batalham, fazem de cada dia a sua história. Com fé, luta, trabalho e não perdem as esperanças por um amanhã melhor. Parabéns por todos os seus dias. 

 

Fonte: fashionatto.literatortura.com

 

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