Manter um castelo ou uma mansão custa muito dinheiro e é preciso que os proprietários estejam dispostos a arcar com todos os custos de manutenção, limpeza e etc.
Não por acaso, em todo o mundo, diversos castelos que chegaram até a abrigar, grandes universidades, estão abandonados.
Castelo Pidhirtsi – Ucrânia
Construído entre 1635 e 1640, o castelo era completamente mobiliado, mas acabou tendo seu interior destruído durante a Primeira Guerra Mundial pelos soldados russos. Curiosamente, o seguinte proprietário do Castelo, Roman Sanguszko, em 1939 tirou alguns de seus móveis mais famosos e os levou para outro país – o Brasil.
O castelo acabou sendo reaberto durante a Segunda Guerra como um sanatório para tuberculosos, mas o prédio acabou pegando fogo em 1956, destruindo o restante do seu interior.
Castelo Miranda ou Castelo de Noisy – Bélgica
Desde 1991 a propriedade está abandonada, em grande parte porque a família proprietária, Liedekerke – Beaufort, se recusa a entregá-lo à prefeitura do município e investidores não tiveram interesse em mantê-los por conta dos altos custos.
Ele foi construído em 1866 por um arquiteto inglês a pedido dessa mesma família, que viveu nele até a segunda Guerra. Nesse período, ele foi tomado pela Companhia Nacional da Bélgica.
Halcyon Hall – Nova York
Em 1890 ele foi construído para ser um hotel de luxo, que acabou fechando 21 anos depois. Foi nesse período que a Bennett School for Girls – Escola Bennett para Garotas, uma famosa universidade dos Estados Undos, mudou-se para o prédio.
A universidade foi à falência em 1978 e, desde então, o prédio se encontra desocupado.
Castelo Van Mesen – Bélgica
Desde da sua construção, em 1628, o castelo já abrigou diversas coisas: já foi um castelo real, uma destilaria de gim, uma fábrica de tabaco e, após a Primeira Guerra, um internato feminino financiado pela aristocracia belga.
Quando a educação francesa, a mesma aplicada no internato, foi proibida em regiões flamengas, em 1971, o colégio fechou as portas e ficou abandonado até a sua demolição.
Lillesden Estate Mansion – Reino Unido
O banqueiro inglês Edward Lloyd financiou a construção da mansão, que aconteceu entre os anos de 1853 e 1855. A propriedade foi vendida após a Primeira Guerra para uma escola de garotas, mas, antes disso, chegou a ser um hospital e um colégio preparatório para meninos.
Com o fechamento do Colégio Lilesden, em 1999, o prédio foi desocupado e permanece abandonado.
Castelo Bannerman – Nova York
Em 1900, o escocês Francis Bannerman comprou a ilha de Bannerman, onde fica a mansão, e a construiu para armazenar seu excedente de negócios militares. Dois anos após a morte do imigrante, já em 1918, 200 toneladas de conchas de munições e pólvoras explodiram, destruindo uma parte da estrutura do castelo. Um incêndio, ocorrido em 1969, acabou destruindo o chão e telhados também.
Há 66 anos a ilha está inabilitada e boa parte do seu castelo perdeu sua estrutura.
Palácio do Príncipe Said Halim – Egito
O designer Antonio Lasciac desenhou o palácio no estilo dos prédios da Belle Epoque em 1899 para o príncipe Said Halim. Alguns anos depois, o palácio passou a abrigar a Al-Nassiriyah, escola secundária para meninos.
Ele está abandonado desde 2004, após o fechamento do colégio.
As Ruínas – Filipinas
Originalmente construída por Don Mariano Lacson, em homenagem à sua primeira esposa, Maria Braga, a mansão passou às ruínas durante a Segunda Guerra, quando as forças armadas dos EUA invadiram o prédio e o incendiaram para evitar que fosse usado como quartel general das tropas japonesas.
Fonte: Matéria originalmente Infomoney – por Júlia Miozzo