De tão emblemático parece um segredo, com suas ruas estreitas, casas coloridas e escadinhas pitorescas. Mas de tão doce recebe qualquer turista (ou local) de braços abertos e te faz se sentir em casa.
Alfama é um bairro extremamente tradicional, é local do fado e da melancolia. Mas suas ladeiras extensas miram diretamente para o Rio Tejo, trazendo tanto beleza como contemplação.
A recomendação aqui é parar lá embaixo no metro do Rossio ou Martim Muniz e ir caminhando pelas lindas ruazinhas do bairro, subindo aos poucos. A vista é linda e em um dia ensolarado o passeio pode se tornar um dos mais belos de Lisboa. Se faltar fôlego ou disposição, é possível pegar a partir da estação Martim Muniz o bonde (chamada elétrico) e seguir para o Castelo.
E que lugar! O Castelo de São Jorge é uma experiência à parte. O bairro em si já te coloca em um clima nostálgico, mas poucas coisas se comparam com a sensação de de adentrar as muralhas de pedra e ver uma fortaleza construída pelos muçulmanos no século XI. O Castelo foi conquistado pelos portugueses em 1147, quase desabou em 1755 com um grande terremoto, e passou por dois anos de restauração de 1938 a 1940. Toda essa história está ali, naqueles jardins, pontes, e paredes – e é possível ver e sentir toda essa cultura caminhando por lá.
Além da bela vista que o passeio oferece (dá para ver quase a cidade inteira), o Castelo abriga o lindo restaurante Casa Leão. Com preços justos e culinária apurada ele é uma escolha certa para o almoço ou lanche da tarde. A gastronomia é a tradicional portuguesa, com batatas ao murro e lombo de bacalhau. Há opções de menus degustação, e mesas do lado de dentro e fora – em um pátio incrível.
O Castelo ainda abriga exposições itinerantes e outros eventos culturais. Vale acompanhar o site para ficar por dentro das programações. Pessoas com menos de 25 anos e mais de 65 pagam €5, crianças até 10 anos não pagam e o ingresso normal é €8.50.