O rei saudita Salman al-Saud chegou à Indonésia esta semana para uma visita de Estado de um mês à Ásia, que terá o objetivo de estreitar laços econômicos com o continente. Negócios à parte, foram os luxos da viagem da visita real que saltaram à vista da comunidade internacional.
Depois da Indonésia, Salman deverá ir ainda à Malásia, a Brunei, ao Japão, à China e às Maldivas.
Segundo o “The New York Times”, a comitiva do rei chegou à capital do país, Jacarta, em sete jatos privados e num avião miliar com 506 toneladas de carga. Dessas, 63 foram descarregadas em Jacarta e 396 vão ser descarregadas só em Bali – para onde Salman vai a seguir -, contou à agência de notícias Antara a “Jasa Angkasa Semesta”, encarregue de lidar com a bagagem do rei.
A empresa de transporte aéreo disse ainda que empregou 572 trabalhadores apenas para lidarem com a bagagem da comitiva. Que é bastante grande. Com o rei, foram outras 1500 pessoas, entre as quais 25 príncipes, 10 ministros, mais de 100 seguranças e 800 funcionários.
Segundo a BBC, foram precisos 27 voos para transportar toda a comitiva para Jacarta e mais nove para a levar para Bali.
“Na mala”, vieram limusines e dois veículos elétricos para uso pessoal e exclusivo do monarca de 81 anos. À chegada ao aeroporto de Jacarta, Salman al-Saud desceu por uma escada rolante dourada de um jato pintado com as palavras “Deus vos abençoe”.
Detalhes sobre a viagem real foram notícia em todo o mundo, visto que o rei representa um país em que, atualmente, vigora um programa de austeridade.
A viagem do rei Salman surge dois anos depois de o presidente indonésio, Joko Widodo, ter visitado a Arábia Saudita para promover a Indonésia como um destino turístico e apelar ao investimento. A conversa resultou, afirma a BBC, que estima o investimento criado, apenas com esta viagem, num valor de 20 mil milhões de euros.
Fonte: New York Times | BBC | JN
Foto Epa/darren Whiteside/dita Alangkara