Pensa em morar em Portugal? Reportagem da VEJA mostra brasileiros de classe média que se aventuraram com a mudança.
Há diversas formas de pleitear legalmente cidadania ou visto de residência. Em todas, o caminho é procurar o serviço consultar português, presente em dez cidades brasileiras. Abaixo, um resumo das principais modalidades:
Cidadania
Pode ser pleiteada por filhos e netos de um cidadão português; por pessoas casadas ou em união estável (há mais de três anos) com portugueses; e por estrangeiros que residam em território lusitano por seis anos consecutivos. O custo fica entre 400 e 825 reais. Mais detalhes neste texto.
Trabalhadores
É necessário ter uma promessa de contrato emitido por uma empresa. Vale por 120 dias e, em Portugal, é trocado por uma autorização de residência de um ano, renovada de dois em dois anos. Custo do visto: em torno de 500 reais.
Empreendedores
É preciso criar uma empresa e apresentar um plano de negócio e investimentos. Não há exigência de capital social mínimo. Custo do visto: cerca de 600 reais.
Alto investimento (visto Gold)
Destinado a quem adquire imóvel acima de 350 000 euros ou monta empresa com no mínimo dez postos de trabalho e com investimento inicial de 250 000 euros. A taxa fica em torno de 600 reais na entrega do processo. Se aprovado, pagam-se mais 17 000 reais. Uma das vantagens é o processo rápido de obtenção do visto.
Aposentados ou titulares de rendimentos
É necessário comprovar rendimento estável (pensões, aplicações financeiras, imóveis), com ganhos em valor igual ou superior ao salário mínimo local (na casa de 1 800 reais), ter lugar para morar e apresentar seguro médico internacional. Custo do visto: em torno de 600 reais.
Estudantes
O visto de estudante (600 reais) exige comprovações de matrícula e de capacidade de
se manter. É renovado anualmente. Uma série de universidades aceita a nota do Enem.
Fonte: Veja