Estudos indicam como minimizar a contaminação de germes no avião

Os aviões possuem uma péssima reputação pela propagação de doenças

Embarque e o aumento dos germes no avião

Muito se fala sobre os inúmeros casos de contaminação de germes no avião. Nós inclusive já escrevemos sobre um assunto parecido em uma outra matéria, onde os próprios funcionários deram depoimentos sobre a falta de limpeza e higiene, o que aumenta e muito o risco para a propagação de doenças infecciosas.

Um novo estudo de pesquisadores da Arizona State University sugere uma alteração no embarque, o que poderia gerar um grande impacto para as companhias aéreas.

Os processos de embarque das companhias aéreas geralmente proporcionam aglomerações em três partes do avião: na frente, no meio e na parte de trás. Acontece que com essa aglomeração nos corredores, inevitavelmente irá existir um contato mais próximo entre os passageiros, aumentando a possibilidade de espalhar uma doença, de acordo com o estudo.

Os pesquisadores sugerem que a melhor maneira de embarcar é dividindo o avião em duas filas e embarcando aleatoriamente nesses grupos.

Para testar isso, o estudo sugere a avaliação de um caso hipotético, com um passageiro infectado com Ebola, analisando como o contato próximo com a doença pode mudar e/ou se espalhar com base nas alterações da estratégia de embarque.

Consideramos a situação com um indivíduo infectado com Ebola viajando em um avião comercial. O passageiro infeccioso a bordo não é identificável; portanto, variamos a posição de assento do indivíduo infectado através de todos os assentos.

Com o processo de embarque sugerido, estimou-se que o risco da exposição à doença caiu de 67% para 40%.

Os dados também descobriram que os aviões menores são muito menos propensos a espalhar a infecção, uma vez que menos pessoas significam menos chances de um surto.

Usar aviões menores durante um surto, em vez de proibir completamente voos para um destino específico, pode reduzir drasticamente a probabilidade de introdução de infecção, disse Anuj Mubayi, um dos autores do estudo.

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