António Costa afirma em entrevista que considera o ingresso de talentos em seu país um caminho para dar mais fôlego à economia.
Quando se tornou primeiro-ministro de Portugal, o socialista António Costa foi na contramão da política europeia que tendia à direita. Assumiu um país que começava a sair do fundo do poço econômico depois de um severo plano de austeridade, o que lhe deu possibilidade de abrandar ajustes e repor salários e pensões. Ao contrário da Grécia, Portugal vem obtendo indicadores positivos: o desemprego atingiu a casa de um dígito e o déficit nas contas públicas é o menor em quatro décadas de democracia.
A abertura das fronteiras a estrangeiros que queiram viver em solo português é um caminho para dar fôlego à economia. Atraídas pelas oportunidades no mercado de trabalho, levas de brasileiros estão se mudando para lá. Costa afirmou a VEJA, em sua segunda visita ao Brasil:
Somos uma boa porta de entrada para a União Europeia. Para nós, é um prazer vocês nos descobrirem. É como se estivéssemos acertando uma dívida de 500 anos.
E o terrorismo?
O ministro fala que em pesquisas sobre o perfil dos terroristas, os atos que ocorreram na Europa não foram cometidos por pessoas de fora do país e sim por pessoas que nasceram, estudaram e trabalharam dentro de países Europeus.
Assim como ficamos felizes pelas palavras do ministro, desejamos que o Brasil se torne um país melhor para se viver.
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Via: Veja